Aproveitando que teria show de metal em Plácido de Castro-AC, resolvemos dar uma esticadinha na
AC-40 até lá.
São aproximadamente 100 km de Rio Branco até esta cidade, que faz fronteira com a Bolívia.
A cidade boliviana que faz fronteira com Plácido de Castro, é a Vila Puerto Evo Morales. O lugar é muito bom para comprar bugigangas eletro-eletrônicas, panelas, ferramentas e etc. Esta vila foi construída a cerca de 7 anos, após
um incêndio destruir totalmente a Vila Montevideo em 2007.
Não é incomum o furto de carros, motos e até
caminhões no Brasil e estes veículos serem levados até a Bolívia por esta rota.
Bom, esta é minha "mochila" com tudo que precisei para a viajem. Uma blusa, uma cueca e 1 litro de óleo pro motor para ir completando o nível até lá. Porem pra minha surpresa, nem precisei reabastecer o óleo do motor no caminho e nem na volta.
Trecho da AC-40, parada para verificar o nível do óleo.
Apresentações no evento Plácido Pró-Metal
No dia seguinte (curtindo uma boa ressaca) atravessamos a fronteira.
Esta é a Vila como é hoje, a chamada Puerto Evo Morales:
Entrada da cidade, já no lado boliviano.
Puerto Evo Morales
Puerto Evo Morales
Carro que me chamou bastante atenção por lá. Não faço ideia de qual modelo possa ser..
Este é o mirante em Plácido de Castro, na beira do Rio Abunã.
Na outra margem do rio que hoje tem toda essa mata, é onde ficava a Vila Montevideo, que pegou fogo.
Acesso até as catraias para travessia do rio.
Pesquisando na internet, acabei encontrando
fotos da Vila Montevideo. Essa era a escadaria que dava acesso as catraias para chegar até o comércio, onde havia todo tipo de bugiganga bem baratinha.
|
Montevideo (Pando,
Bolívia); zona franca sobre palafitas no mesmo sítio do Seringal do mesmo nome,
pertencente ao empresário boliviano Nicolás Suárez no início do século XX.
Foto: Rebeca Steiman, 2001 |
Esta é a foto da vila que pegou fogo. Me lembro bem na minha infância, na cheia do rio quando passávamos de um lado do outro nas lojas de palafita de barco com as ruas totalmente alagadas.
Imagem do sindicato de Plácido de Castro.